sábado, 17 de janeiro de 2009

Filosofia acessível

Certas coisas não são o que parecem que não são. Pois se são, podem ser. Ou não. Mas se não são, parecem não ser, quando na verdade são. São o que não são e o que são. E não são o que são, e sim o que não são. É o caráter dúbio do ser e do não ser.
A Verdade é uma só, apenas quando parece que não é ao mesmo tempo em que não é. O que, partindo da lógica de que nada não é o que parece não parecer, leva à conclusão de que não é quando aparenta ser. A verdade é, então, ao mesmo tempo, uma, duas e nenhuma das duas. Podendo ser uma, não ser uma, ser não uma, nenhuma e nem duas. A Verdade é singular em sua pluralidade. Apenas ela é nada junto com tudo e, simultaneamente, não o é enquanto é.

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